Morreu na tarde de ontem (17) o professor, escritor, advogado, cientista político e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) Candido Mendes de Almeida, aos 93 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte foi embolia pulmonar.
Ocupante da cadeira número 35 da ABL, Candido Mendes tinha extenso histórico acadêmico. Reitor da Universidade Candido Mendes, o escritor participou de diversas iniciativas educacionais internacionais com institutos de outros países. Entre as obras publicadas por Mendes, destacam-se: Nacionalismo e Desenvolvimento (1963), O País da Paciência (2000), Subcultura e mudança: por que me envergonho do meu país (2010) e A razão armada (2012).
Em nota de falecimento, a universidade Candido Mendes decretou luto oficial por 15 dias. “Enlutados com a perda irreparável para a Universidade Candido Mendes, continuaremos honrando a memória e o legado do Prof. Candido na luta permanente pela democratização do acesso à educação no país e o desenvolvimento do ensino de excelência, que marcarão para sempre a história de transformação da sociedade brasileira através da educação”, afirmou a entidade em nota em redes sociais.
Candido Mendes era marido da pneumologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, recentemente nomeada para integrar a comissão de especialistas e peritos da Organização Mundial da Saúde. Além da esposa, Mendes deixa quatro filhos e cinco netos.