Até o início do segundo semestre de 2025, o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires – unidade pertencente à rede estadual de saúde e gerenciada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) – ganhará um reforço para o atendimento aos pacientes que precisarem realizar exames de cintilografia. O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), adquiriu uma nova câmara cintilográfica que vai viabilizar melhorias significativas na assistência hospitalar e nos serviços oferecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na Paraíba.
O equipamento foi adquirido com recursos do contrato de empréstimo entre o Governo da Paraíba e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no âmbito do Projeto de Aprimoramento do Modelo e Atenção na Rede de Saúde (Projeto Amar), e representa um investimento de R$ 2,55 milhões. A instalação da cintilografia já foi autorizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e está prevista para o segundo trimestre de 2025.
“É uma iniciativa que vai ampliar a oferta e a realização de exames mais complexos, beneficiando milhares de paraibanos. Com o auxílio do Projeto Amar, estamos reestruturando a rede e oferecendo à população uma saúde pública com mais tecnologia, eficiência e qualidade”, pontuou o secretário de Estado da Saúde, Ari Reis.
Segundo a coordenadora-geral do Projeto Amar, Rosa Márcia, o investimento na aquisição da câmara de cintilografia representa o compromisso da gestão estadual com a saúde e o bem-estar dos paraibanos. “Com esse tipo de tecnologia será possível não só ampliar os procedimentos realizados, mas também dar mais celeridade aos resultados e tratamentos, bem como aumentar ainda mais a qualidade dos exames e diagnósticos”, destacou Rosa, ao ressaltar que a instalação deste equipamento, junto aos demais equipamentos de imagens adquiridos pelo Projeto Amar, vem auxiliar o processo de reestruturação das unidades de saúde e da assistência médica na Paraíba.
A cintilografia é uma área da medicina nuclear que, ao contrário das técnicas de imagem convencionais, como radiografia, tomografia computadorizada, ultrassom ou ressonância magnética, tem como base a análise da função dos tecidos e de órgãos.
Na cintilografia, as imagens são obtidas por meio da radiação emitida pelo material administrado ao paciente, que, por sua vez, pode ocorrer por via oral, venosa, subcutânea ou inalatória. As fontes são distribuídas para diferentes órgãos dependendo das características de cada radiofármaco e pela composição dos tecidos.
Fonte – Agência Brasil