O público que esteve na arena montada na Praça Beira Rio, em Itajaí-SC, na noite da última quinta-feira (9), presenciou um marco importante na história da Seleção Brasileira de beach soccer. Além da goleada sobre o Peru por 8 a 2, na 2ª rodada do grupo Zona Norte da Conmebol Liga Evolução, todos puderam celebrar o jogo de número 700 da história da seleção mais vitoriosa da modalidade.
Desde o seu primeiro jogo oficial, em 1993, quando venceu os Estados Unidos por 10 a 3, o Brasil ficou marcado por dar grandes espetáculos e por encantar os torcedores com jogadas de pura técnica e habilidade. Não à toa conquistou números impressionantes, como 659 vitórias e apenas 41 derrotas, 5.124 gols marcados e 1.870 sofridos, além, é claro, dos nove Campeonatos Mundiais (antes da FIFA assumir a gestão da modalidade) e das sete Copas do Mundo da FIFA.
Um dos nomes mais relevantes dessa história de 32 anos ainda segue vestindo a Amarelinha, porém, agora, fora das quatro linhas. Com 394 jogos, 30 gols marcados, cinco Copas do Mundo FIFA como jogador (recordista mundial) e uma como coordenador, o ex-goleiro Mão, comemora a marca alcançada pela nova geração, mas sem esquecer dos que começaram toda a história.
“Chegar aos 700 jogos é marco especial para ser celebrado. É também um momento para reverenciarmos todos os que começaram tudo isso, em especial a primeira geração dos nossos ídolos, como Júnior, Edinho, Zico, Cláudio Adão, Júnior Negão, Magal Neném entre tantos outros. Ao logo dos anos outros ídolos surgiram, nomes que elevaram a nossa modalidade a patamares em nível mundial e tornou o beach soccer um esporte apaixonante”, disse, Mão, que completou.
“Agora, nessa etapa como gestor, à frente da coordenação de seleções, com a confiança dada pelo diretor Mauro Carmélio e pelo gerente Lavoisier Freire, quero proporcionar uma estrutura cada vez mais melhor para essa nova geração, que segue mostrando muito talento e alegria em quadra”, afirmou.
Fonte – CBF
Foto – Reprodução / Conmebol