O 23 de outubro estará sempre marcado na história do Brasil. Foi neste dia, em 1940, que nasceu Edson Arantes do Nascimento, o Rei que escolheu para usar a coroa um nome que pode soar plebeu ao conceito de realeza – Pelé – mas que fez o Brasil ser reconhecido no mundo todo pela majestade no futebol. Se fosse vivo, Pelé completaria 85 anos nesta quinta-feira (23), e pela data a CBF reverencia o maior atleta de todos os tempos.
Os feitos protagonizados nos campos de futebol do Brasil e do mundo deram a Pelé o status de eterno muito antes da partida do Rei para o outro plano. À frente do próprio tempo, Pelé encantou arquibancadas desde muito cedo, transformando-as em plateias arrebatadas pela arte que produzia com a bola nos pés.
Nascido em Três Corações (MG), filho de Celeste Arantes do Nascimento e João Ramos do Nascimento, conhecido como Dondinho, ex-jogador de futebol que emprestou ao filho o gosto pela bola desde os genes. O menino cresceu em Bauru (SP), para onde a família mudou em busca de melhores condições de vida.
Já em São Paulo, seu talento para o futebol se desenvolveu. Os dribles e gols abriram oportunidades, e, com 15 anos, ele chegou ao lugar que mudaria sua trajetória: a Vila Belmiro, casa do Santos Futebol Clube. Aos 15 anos, ele passou no teste feito pelo Alvinegro Praiano, clube pelo qual estreou em 7 de setembro de 1956, marcando um gol contra o Corinthians de Santo André.
As apresentações com a camisa santista o levaram cedo para a Seleção Brasileira. Vestindo a Amarelinha pela primeira vez aos 16 anos ficou claro que o traje lhe caía bem – o primeiro gol foi simplesmente contra a Argentina. No ano seguinte, 1958, foi convocado para a Copa do Mundo na Suécia. Marcou seis vezes, incluindo um hat trick na semifinal contra a França e dois gols antológicos contra os donos da casa na final que rendeu ao Brasil seu primeiro título mundial.
Fonte – CBF
Foto – Divulgação FIFA
