A Seleção Brasileira Feminina enfrenta a Itália nesta terça-feira, às 14h15 (horário de Brasília), no Estádio Ennio Tardini, em Parma, em mais um amistoso contra equipes de ponta do futebol mundial. No sábado (25), a Amarelinha derrotou a Inglaterra, atual campeã da Eurocopa, por 2 a 1, em Manchester.
Desde a Olimpíada de Paris, em agosto de 2024, na qual ganhou a medalha de prata, a Seleção Brasileira só disputou amistosos com seleções fortes: Colômbia, Austrália, Estados Unidos, Japão, França e Inglaterra, além de ter conquistado a Copa América dois meses atrás, em final contra a Colômbia.
Após a vitória sobre a Inglaterra por 2 a 1, aumentou a expectativa por mais uma boa atuação da Seleção. O técnico Arthur Elias faz questão de conter o entusiasmo e exaltou a adversária desta terça-feira.
“As italianas vêm de uma partida contra as japonesas, tiveram um dia a mais de descanso, não saíram do país. É uma seleção que joga bem diferente da Inglaterra, que tem algumas variações de jogo, altura de marcação. Elas também convocaram 30 atletas, então sabemos que outras devem atuar, diferente do primeiro jogo delas contra o Japão, o que torna mais imprevisível a escalação.”
Arthur confia numa boa atuação das suas comandadas. “A gente também tem os nossos recursos. Como sempre fazemos nas Datas-Fifa, procuramos enfrentar grandes seleções, sempre é muito importante que as jogadoras estreiem, como algumas estrearam ou retornem como algumas retornaram, além daquelas que já vêm jogando enfrentem seleções em diferentes características e que vão desafiar nos duelos, no entendimento tático e no entrosamento da equipe, ainda mais trocando como eu faço e elas entendem bem.”
Pensando na forma de jogar das adversárias, sem deixar de olhar para os objetivos da Seleção Brasileira, Arthur comenta sobre as mudanças que fará na equipe, uma delas forçada pela expulsão da capitã Angelina, um dos pilares do sistema defensivo brasileiro.
“O primeiro desafio é conseguir manter mais a posse no campo ofensivo, não desperdiçar bolas forçadas, que a gente não ceda os contra-ataques. Mas eu estou muito contente de usar o grupo inteiro e elas terem essas minutagens e poderem vir aqui pra jogar e se desafiar.”
Fonte – CBF
Foto – Livia Villas Boas / CBF
