quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Saúde 25, fevereiro, 2022

Central de Transplantes registra 5ª doação de órgãos na Paraíba em menos de um mês

thumb

A madrugada desta sexta-feira (25) no Hospital de Trauma de Campina Grande foi marcada pela solidariedade de uma família que disse ‘sim’ à doação de órgãos. Com esta, a Paraíba contabiliza cinco doações em menos de um mês. O gesto representa o fim da espera para cinco pacientes que viviam a expectativa da realização do transplante.

A doação veio de uma paciente de 31 anos, vítima de uma acidente de moto, que teve como causa da morte um traumatismo craniano. Após a confirmação da morte encefálica, foram doados fígado, rins e córneas. Todos os receptores foram paraibanos. Recebeu o fígado, um homem de 55 anos, e os rins foram para dois homens de 34 e 37 anos, respectivamente. As córneas foram encaminhadas para análise no Banco de Olhos.

“Estamos numa crescente em número de doações e transplantes realizados aqui na Paraíba, e isso se deve ao remodelamento do trabalho desenvolvido por nossa equipe, e maior conscientização das pessoas para a importância da doação,” explica a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Carvalho. 

Ainda esperam por uma córnea 309 pessoas, 12 aguardam um fígado, 185 um rim, e quatro pacientes estão à espera de um coração.

Para ser doador – Para ser doador de órgãos, não é preciso nenhum registro e qualquer pessoa, a princípio, pode se tornar um. Basta informar em vida aos familiares este desejo. A legislação brasileira permite que somente a família autorize a doação de órgãos e tecidos. Após a constatação da morte encefálica, uma avaliação criteriosa é feita para definir quais órgãos e tecidos estão viáveis para doação. Os receptores estão organizados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas e fazem parte de uma lista nacional única. Esta listagem apresenta uma ordem cronológica de inscrição, na qual receptores são selecionados nessa ordem, em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador.

Fonte: SECOM/PB

Foto: SECOM/PB