A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) debateu em sessão especial na tarde desta segunda-feira (25) a necessidade do porte de arma de fogo no âmbito municipal para colecionador, atirador e caçador (CAC). A solenidade foi proposta pelo vereador Tarcísio Jardim (Patriota).
O parlamentar afirmou que um grupo ou instituição só é respeitada quando há união e coesão entre os seus membros. “Se dentro do próprio grupo não existir união, esta não será reconhecida por quem está de fora. Ela deve partir de dentro para fora. Os verdadeiros CAC’s são aqueles que buscam treinar, os que visitam os stands periodicamente, que compram uma arma para poder realmente usá-la no stand, entre outras características. Em vários estados tramita a lei do porte de arma, mas na verdade o que existe é uma interpretação equivocada dessa legislação que não concede porte de arma para os CAC’s. Ela, no entanto, reconhece o perigo e o risco da atividade. Esse assunto é exclusivo do governo federal, que pode determinar as diretrizes, através do Exército e da Polícia Federal”, falou.
Vitor Freire, comandante da Guarda Civil Metropolitana de João Pessoa disse que quanto mais legislação existir, melhor será, pois sempre haverá alguém que irá questionar o temor de ter mais pessoas capacitadas plenamente para portar um equipamento de arma de fogo.
Waldrey Rappi, proprietário do Clube de Tiro WR acrescentou que existem pessoas que ingressam na prática do tiro com uma única finalidade: portar a sua própria arma de fogo. “Hoje nós atiradores temos a necessidade latente de poder conduzir uma arma de fogo, pois agora não é somente a segurança do acervo, e sim a minha própria segurança. As autoridades devem se conscientizar e cumprir o que está escrito na lei”, assegurou.
O Primeiro Sargento do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Antônio Felipe, defendeu que as forças de segurança em geral e os CAC’s não devem se digladiar e sim se unir para cobrar do legislativo que as leis sejam criadas.
O vereador Carlão (PL), falou que existe uma cultura de criminalizar o armamentista, o CAC e isso precisa ser rompido. “A cultura de paz que todos nós pregamos também precisa ser promovida por uma cultura da legítima defesa, e ninguém ajuda e contribui mais com essa legítima defesa do que os CAC’s, armando o homem e a mulher bem preparados. Isso só é conseguido com debates, para promover a cultura de paz, mas desmistificando de que arma não é sinônimo de violência, defendendo a cultura da legítima defesa”, finalizou.
Fonte: CMJP
Foto: CMJP