Antigamente, muito se escutava falar: “esporte também é cultura”.
Ora, porque o também? Essa palavra denotativa da Língua Portuguesa, da forma como está colocada, embute um depreciativo, como se o ele fosse apenas um adendo à cultura.
Não! O esporte é uma das mais importantes manifestações da cultura: reflete costumes, valores e identidade nacional e, sobretudo, paixões! Sim, paixões, em alto grau. Portanto, quando se diz fulano é apaixonado por tal time, não se está usando uma hipérbole, mas sim, traduzindo aquilo que realmente é o sentimento do torcedor.
No Brasil, embora há muito tempo não sejamos mais “o país do futebol”, em termos de esporte essa modalidade ultrapassa o campo puramente recreativo e assume contornos de fenômeno social, econômico e político.
Linguagem do esporte
A linguagem do esporte é, sem dúvida, universal. Desde os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga, por volta do século VIII antes de Cristo, havia um sistema de regras, autoridades e rituais que estabeleciam as normas das competições. Com o fenômeno da globalização, a urbanização e, sobretudo a profissionalização das modalidades, o esporte passou a ter uma linguagem universal, presente nas escolas, nas comunidades periféricas, nos contratos milionários e até mesmo em políticas públicas. Não é à toa que o governo federal tem um ministério do esporte; os estados da federação, uma secretaria estadual de esporte e os municípios, uma secretaria municipal.
E viva o esporte, com sua linguagem universal e vibrante!
