Tenho priorizado, aos domingos, falar sobre assuntos que reúnam memória e prazer, registros históricos e encantamentos da cidade e do estado, onde as praias se destacam, naturalmente. Hoje é dia da Praia do Seixas imediatamente depois da que falamos no último domingo, a do Cabo Branco, que termina na ponta do mesmo nome, depois da qual começa a do nosso foco de hoje.
A Ponta do Seixas foi quem acabou desbancando a do Cabo Branco como a saliência continental americana mais a leste. O lugar carrega o nome de uma família estabelecida ali a partir do século XVII, assim como acontece com Bessa, Lucena e Ponta de Matos.
A configuração local combina praia pequena, falésias e mar raso. O recife à frente, que marca praticamente toda a costa paraibana, forma as piscinas naturais do Seixas, procuradas por banhistas e mergulhadores.
Estudos da UFPB detalham a geomorfologia e a biota desse recife, que abriga peixes, algas e invertebrados. A visita, lógico, somente funciona na maré baixa, quando as embarcações partem da beira-mar.
A vocação turística atual gira em torno de três experiências simples. Uma delas, é ver o nascer do sol mais cedo do Brasil continental na Ponta do Seixas. A outra, ir ao entorno do farol apreciar a orla do alto. Enfim, naturalmente, navegar até as piscinas.
Bom prestar atenção porque o cenário pede cuidado ambiental. Parte do litoral integra unidades de conservação estaduais, que ordenam usos, protegem restinga, mangue e fundo do mar. Recomenda-se usar protetor sem impacto nos corais, evitar pisar no recife, e respeitar limites de embarcações. Leia mais: https://paraondeir.blog/a-ponta-do-seixas/