Menos de dois anos após o assassinato do então presidente da Paraíba, João Pessoa, ocorrido em 26 de julho de 1930, o estado perdia de forma dramática outro mandatário, no exercício do cargo. A tragédia aconteceu em 26 de abril de 1932, nos mares da Bahia, quando morreu o interventor Antenor Navarro, na época com 32 anos de idade. Ele foi vítima de acidente, no momento da amerissagem, com um hidroavião (muito utilizado no transporte de passageiros, correspondências e cargas, naquela época), da linha Savoia Marchetti, no qual ele se dirigia à capital federal, o Rio de Janeiro, na companhia do então ministro da Viação, José Américo de Almeida.
Naquela linha de hidroaviões, famosa por já ter realizado uma travessia, sem escalas, entre a Itália e o Brasil, viajavam, ainda, o engenheiro Lima Campos, inspector geral das Obras Contra as Secas, o suboficial Braz, da Marinha, encarregado da radiotelegrafia (ambos, também mortos), o comandante Dante de Mattos, que acabou se responsabilizando pelo acidente, o jornalista Nelson Lustosa, o 2º piloto Louis Tenaut, o mecânico Pizzatto e o auxiliar de motorista Pedro Góes (todos estes últimos, e mais José Américo, embora feridos, vivos).
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