quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Ainda há sentido em haver campeonatos estaduais?

11, fevereiro, 2022

Essa é uma pergunta que estão fazendo grandes cronistas Brasil afora, como, por exemplo, Juca Kfouri (e olhe que ele se referiu ao campeonato paulista!), e eu repito agora.


Vimos, recentemente, o papel ridículo e deprimente do Nacional de Patos, que, por falta de condições, não inscreveu todos os atletas no campeonato paraibano e ainda envergonhou a Paraíba inteira, em nível nacional, deixando ser despejados do Hotel JK os jogadores: uma situação por que, deveras, a cidade de Patos não mereceria passar. Imagino como estão se revirando no túmulo Romero Nóbrega, o eterno presidente do clube, e o maior treinador e maior torcedor do alviverde, meu irmão mais velho Virgílio Trindade…

A situação de outros clubes, como, por exemplo, o Auto Esporte, não é muito diferente, embora não ameace, é claro, chegar a esse patamar a que chegou o clube patoense.
Pergunta-se:

Há sentido num jogo Auto Esporte x CSP, no Almeidão? A “renda” não só não cobre as despesas, como dá prejuízo.
Por que não marcar tais jogos para praças menores? Por exemplo: Graça, Mangabeirão e outros?
A propósito: por que o Auto não “manda” os jogos no Mangabeirão?

Agora, por uma empáfia sem sentido de se dizer “grande”, lá vai o Auto Esporte jogar no Almeidão, com uma torcida que é contada nos dedos, enfrentar um CSP que nem sei se torcida tem.
DIREITO

Muitos leitores me mandaram “e-mail” perguntando qual a razão de o Nacional só ter levado WO e não haver tido uma punição maior.
Na próxima coluna, vou falar bem direitinho sobre isso. É que o assunto envolve o Regulamento Geral das Competições (diploma nacional); o Regulamento Específico da Competição (regulamento do campeonato paraibano de futebol) e o CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
Prometo que tentarei tirar todas as dúvidas do meu querido leitor.