domingo, 7 de dezembro de 2025

Bananeiras

16, outubro, 2025

 A cerca de 136 km de João Pessoa e 72 km de Campina Grande, as duas principais metrópoles paraibanas, e 140 km de Natal, a capital norte-rio-grandense, está localizada Bananeiras, uma das mais notáveis cidades do estado.

A notabilidade bananeirense tem fundamentos históricos, contemporâneos e geográficos. Sua origem, ainda na forma de sesmarias, nos reconduz no tempo ao início do Século XVII.

Segundo o que diz Coriolano de Medeiros, reivindicado por seus estudiosos, a ocupação colonial remete a Zacarias de Melo e Domingos Vieira, procedentes da Vila de Montemor (atual Mamanguape de histórias a perder de vista).

Sua geografia a torna uma cidade serrana, erguida a cerca de 520 metros acima do nível do mar, na Serra da Borborema. Faz parte do caminho do frio paraibano, ostentando um adorável clima, durante o ano.

Bananeiras percorreu uma longa trajetória administrativa até o Século XIX. Sua data cívica mais festejada é 16 de outubro, quando, no ano de 1867, segundo o IBGE, lei provincial lhe concedeu status de cidade.

Já nessa época Bananeiras vivia momento inesquecível de sua vida econômica, expresso pela cultura do café, responsável pela construção de belos casarões que ainda hoje marcam a urbe local.

O centro histórico mantém igreja, sobrados e fachadas do período da prosperidade dos anos 1800. A Matriz de Nossa Senhora do Livramento foi concluída em 1861, no boom cafeeiro .

Em 2010, o Governo da Paraíba homologou o tombamento estadual do Centro Histórico pelo Instituto Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), definindo poligonal, graus de proteção e diretrizes de intervenção.

Aproveitando a geografia e se beneficiando da beleza de seu casario, hoje a região é cercada de modernos condomínios, com belas mansões, mas mantendo a beleza urbana remanescente da época da economia do café.

(A foto é da Igreja de Nossa Senhora do Livramento)