Após acordo de unificação de duas chapas existentes, o Esporte Clube de Patos elegeu, domingo, 05/03, a nova diretoria para o biênio 2023/2025, que já tomou posse de imediato. As eleições foram realizadas na Câmara Municipal de Patos, às 10h.
Duas chapas haviam sido inscritas, sendo uma da situação, tendo como candidatos a presidente e vice, respectivamente, Dário Leitão e Sérgio Ricardo, e a oposição, que tinha como presidente e vice, respectivamente, Bruno Marlon e Roberto Filho; este, filho do grande goleiro e ídolo da torcida, Menininho, que brilhou, sobretudo, nos anos 1960 e 1970.
Houve, no entanto, um acordo para que as chapas fossem unificadas.
Logo após a homologação, tomaram posse o presidente Bruno Marlon; vice-presidente, Roberto Filho; e o tesoureiro, Paulo Segundo, que ficarão à frente do clube, no período já citado anteriormente, e terão a difícil missão de recuperar o prestígio da agremiação e fazê-la voltar a patamares mais condizentes com o nome e a tradição do clube.
A mudança na diretoria do alvirrubro era um desejo antigo dos torcedores, que em pesquisas recentes, nas redes sociais, já demonstravam o desejo de mudança em relação aos nomes da diretoria.
Como foi o segundo lugar no campeonato da 3ª divisão, em 2022, o Esporte disputará a 2ª divisão do Campeonato Paraibano neste ano de 2023, em busca do retorno à “elite” do futebol estadual.
Destaque-se que o Esporte já foi campeão da 2ª divisão, por três vezes (2005, 2013, 2015 e 2018), sendo que, na última, por fatores imperdoáveis, perdeu a vaga para disputar a 1ª divisão.
Um pouco da história do clube
Na época em que era amador (1952-1963), O Esporte Clube de Patos mandava os jogos no Campo do Ginásio, e realizou grandes partidas, em muitas obtendo vitórias memoráveis contra equipes famosas como Sport Clube Recife São Cristóvão (RJ), Portuguesa carioca, Vasco da Gama, dentre tantas outras.
A profissionalização aconteceu em 1964 e, no ano seguinte, 1965, passou a disputar o Campeonato Paraibano. No ano de estreia como equipe profissional, aplicou a histórica goleada de 11 a 0, no Cinco de Agosto de João Pessoa, a maior das goleadas registradas na história do futebol paraibano, até 1979, quando o Treze goleou o Nacional de Cabedelo por 13×0. Por essa e outras razões, o Esporte passou a ser chamado pela crônica esportiva da Paraíba de “O Terror do Sertão” com é conhecido até hoje.
Tendo passado algum tempo “esquecido”, houve uma época em que o Esporte foi perdendo torcedores, mas o fervor vem renascendo, graças, sobretudo, à força da torcida “A Labareda”, que, fazendo jus ao nome, vem “acendendo”, cada vez mais, a chama do patinho.
É importante ressaltar que foi criada, de certo modo recente, a torcida jovem, um ótimo sinal, que, sem dúvida vem como consequência do bom trabalho de base, o grande forte da equipe, na atualidade.
(Colaborou, com a informação sobre as eleições, Edriano Oliveira).
