domingo, 1 de junho de 2025

Irmão de Manga jogou, por um bom tempo, no Esporte Clube de Patos

18, abril, 2025

Manga tinha três irmãos jogadores de futebol; um deles, Dedé Manga (na foto, o segundo, da esquerda para a direita), jogou por um bom tempo, no Esporte Clube de Patos, destacando-se pela atuação clássica e precisão na defesa. Era um zagueirão de primeira e alto como o famoso goleiro. Foi um dos grandes destaques do alvi-rubro patoense.

Oriundo do Sport Recife, onde também brilhou, foi levado para Patos, juntamente com o brilhante Rui (que foi ídolo de minha infância e, muitos anos depois, descobri, como dono de uma barraca da feira do Bairro dos Estados e era conhecido como “Zé do Figo”) pelo eterno presidente do Esporte (que foi, também, atleta do clube) Zéu Palmeira, cujo irmão Antônio Palmeira era presidente do Sport Recife e liberou muitos craques para Zéu levar para o Esporte de Patos.

Aliás, Zéu era primo legítimo de meu pai, José Trindade; portanto, primo segundo meu.

Os Trindade sempre tiveram uma tendência impressionante para o futebol e legaram ao futebol profissional de Patos muitos atletas destacados (a maioria dos Palmeira); mas isso é assunto para outra coluna.

Dedé Manga atuava no time de 1965 (eu tinha 8 anos) e esse time foi quem me levou a ser torcedor apaixonado pelo Esporte de Patos. Era com um prazer imenso que ouvia as transmissões pela Rádio Espinharas de Patos, destacando Celimarcos, Rui, Dedé Manga, Nego, Rodia e tantos outros.

Na foto, o leitor vai ver uma escalação ocasional do Esporte de 1965 (foi a única foto que consegui)

Pela foto, temos a seguinte escalação:

Menininho; Mário Lemos, Dedé Manga, Vavá e Zezé; Toinho e Foguete; Grilo, Nego, Rui e Rodia.

Observação: Mário lemos não era, originalmente, lateral; mas era uma espécie de coringa no time do Esporte.

Tristeza  

Até hoje tenho uma tristeza porque entrevistei, há alguns anos, na barraca dele (que vendia caldo de cana) o lendário Rui; ou como ficou conhecido quando jogava no Botafogo daqui, Zé do Figo.

Infelizmente, não publiquei e entrevista, porque na época o Correio impresso deixou de circular e até hoje não consigo achar a fita.

Agradeço ao feirante Felipe, quem me levou até Rui (ou Zé do Figo, como é conhecido) a oportunidade.