quarta-feira, 8 de maio de 2024

Julgamento importante no TJDF

23, fevereiro, 2024

Os times da Paraíba não se emendam mesmo!… São impressionantes as encrencas em que se metem ao escalar jogador irregular. Isso é, simplesmente, inadmissível.

Lembremos que o Nacional de Patos já perdeu a classificação em um torneio de nível nacional e o Esporte, da mesma cidade, simplesmente já perdeu o título de campeão da segunda divisão, pelo mesmo motivo.

Lembro que quando fui advogado do Pombal EC, em 2022, o presidente do clube, Teófilo Júnior, me pediu que acompanhasse, atenta e diariamente, o BID da CBF e ele próprio também o fazia. Todos os dias, ligava para mim para nos certificarmos de que não havia qualquer irregularidade.

A coisa é tão absurda, que é de se achar estranha; ou, no mínimo, irresponsável, no caso dos exemplos do Nacional e do Esporte.

Pois não é que agora, no campeonato paraibano de 2024, em andamento, acontece o mesmo problema com o Atlético de Cajazeiras?

O Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Paraíba (TJDF-PB) marcou para hoje (23) o julgamento do Atlético-PB, por escalar o zagueiro Pedro Bahia, irregularmente, no Campeonato Paraibano 2024. A sessão será às 15h, no plenário virtual da 2ª Comissão Disciplinar do TJDF-PB.

Caso seja condenado, o time sertanejo poderá perder 13 pontos, de acordo com o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Atualmente, o Atlético está na quarta colocação do paraibano, com sete pontos. 

O São Paulo Crystal foi o autor da notícia de infração. Na denúncia, o clube alegou que o time sertanejo escalou Pedro Bahia, mesmo ele tendo uma suspensão de 200 dias, imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, quando o zagueiro atuava pelo Fernandópolis, na 2ª Divisão do Paulistão de 2023.

O defensor foi utilizado pelo técnico Ederson Araújo, nos jogos contra CSP, Pombal e Treze. No entanto, depois da denúncia, foi dispensado pelo time alvi-azulino.

O sertão virou mar

Sim, um mar de alegria. Não é brincadeira um time de Souza, na Paraíba, vencer o maior ganhador de títulos da Copa do Brasil: o Cruzeiro de Minas Gerais.

Não, não se trata de “complexo de vira-lata” essa comemoração. Temos que levar em conta as inúmeras diferenças estruturais entre um clube como o cruzeiro e o Souza: estrutura, salários, condições de treinamento e tantas outras variantes que fazem crescer, ainda mais, a conquista do time interiorano da Paraíba.

O Souza foi grande e mostrou que, no futebol atual, não há mais “grandes”. O que há é dedicação, empenho e bravura!