Os times da Paraíba não se emendam mesmo!… São impressionantes as encrencas em que se metem ao escalar jogador irregular. Isso é, simplesmente, inadmissível.
Lembremos que o Nacional de Patos já perdeu a classificação em um torneio de nível nacional e o Esporte, da mesma cidade, simplesmente já perdeu o título de campeão da segunda divisão, pelo mesmo motivo.
Lembro que quando fui advogado do Pombal EC, em 2022, o presidente do clube, Teófilo Júnior, me pediu que acompanhasse, atenta e diariamente, o BID da CBF e ele próprio também o fazia. Todos os dias, ligava para mim para nos certificarmos de que não havia qualquer irregularidade.
A coisa é tão absurda, que é de se achar estranha; ou, no mínimo, irresponsável, no caso dos exemplos do Nacional e do Esporte.
Pois não é que agora, no campeonato paraibano de 2024, em andamento, acontece o mesmo problema com o Atlético de Cajazeiras?
O Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Paraíba (TJDF-PB) marcou para hoje (23) o julgamento do Atlético-PB, por escalar o zagueiro Pedro Bahia, irregularmente, no Campeonato Paraibano 2024. A sessão será às 15h, no plenário virtual da 2ª Comissão Disciplinar do TJDF-PB.
Caso seja condenado, o time sertanejo poderá perder 13 pontos, de acordo com o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Atualmente, o Atlético está na quarta colocação do paraibano, com sete pontos.
O São Paulo Crystal foi o autor da notícia de infração. Na denúncia, o clube alegou que o time sertanejo escalou Pedro Bahia, mesmo ele tendo uma suspensão de 200 dias, imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, quando o zagueiro atuava pelo Fernandópolis, na 2ª Divisão do Paulistão de 2023.
O defensor foi utilizado pelo técnico Ederson Araújo, nos jogos contra CSP, Pombal e Treze. No entanto, depois da denúncia, foi dispensado pelo time alvi-azulino.
O sertão virou mar
Sim, um mar de alegria. Não é brincadeira um time de Souza, na Paraíba, vencer o maior ganhador de títulos da Copa do Brasil: o Cruzeiro de Minas Gerais.
Não, não se trata de “complexo de vira-lata” essa comemoração. Temos que levar em conta as inúmeras diferenças estruturais entre um clube como o cruzeiro e o Souza: estrutura, salários, condições de treinamento e tantas outras variantes que fazem crescer, ainda mais, a conquista do time interiorano da Paraíba.
O Souza foi grande e mostrou que, no futebol atual, não há mais “grandes”. O que há é dedicação, empenho e bravura!