Participo hoje de uma mesa, sob o tema Territórios Literários em Trânsito, no exitoso Festival Literário Internacional da Paraíba. O evento está previsto para as 10 horas da manhã, na nave central da Igreja de Santo Antônio, no Conjunto Franciscano, Centro Histórico de João Pessoa, cenário perfeito para essa conversa onde memória, cidade e literatura formam aliança e encontram espaço.
Além de mim, nascido aqui mesmo, em João Pessoa, a mesa contará com o jornalista, escritor e membro da Academia Paraibana de Letras, Hélder Moura, nascido em Campina Grande, na função de mediador, o Doutor em Física, diplomata e escritor Ernesto Mané, brasileiro de João Pessoa e guineense, e o advogado e escritor Thélio Farias campinense de nascimento, presidente da Academia de Letras de Campina Grande e membro da Academia Paraibana de Letras. Quer dizer, todos paraibanos.
Territórios literários em trânsito é aquela parte da literatura que se move entre deslocamentos de lugares e de tempos, e que atiçam a curiosidade de quem escreve e de quem lê.
No caso do memorialismo, perfeitamente situado no campo dos Territórios Literários em Trânsito, onde a gente escreve sobre fatos, cenários e personagens do passado, o trabalho de pesquisa não se resume a lembranças.
O memorialismo recupera afetos, reconstitui modos de vida e cria novos caminhos de leitura para a cidade. Tenho registrado muita gente nova entusiasmada com as histórias da cidade, o que fortalece o chamado senso de pertencimento e provoca o hábito da leitura.
Portanto, fica aqui o convite. Será uma oportunidade de pensar o passado como um grande livro aberto, em que cada um pode reler o que viveu e descobrir o que ainda não sabia. Às 10 horas, na nave central da Igreja de Santo Antônio do Centro Cultural São Francisco.
Até lá!
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