domingo, 7 de dezembro de 2025

Mari e a ferrovia

19, setembro, 2025

Começo a crônica desta sexta-feira, 19, lembrando sumariamente um enredo pregresso. A aventura dos humanos modernos começou há centenas de milhares de anos, com o homo sapiens e os neandertais. Os primeiros, na África, e os outros, na Europa. Foi quando começaram a se deslocar pela Terra em busca da sobrevivência.

Erguidos de forma ereta, usaram os pés, inicialmente, e foram trocando de meios de transporte à medida que sua inteligência e destreza alcançavam novos patamares, facilitando o natural processo migratório.

Entrementes, aprenderam a navegar, domesticaram cavalos e camelos, inventaram a roda, construíram estradas, aprimoraram barcos e carroças, assentaram trilhos em minas, inventaram o trem, o automóvel e o avião.

Quero falar hoje sobre o trem, surgindo no início do Século XIX, na região da Grã-Bretanha, que chegou ao Brasil na metade daquele século (na década de 1850), e à Paraíba no início da década de 1880.

Foi um sucesso, no tempo em que a Monarquia expirava, a implantação do trem em nosso estado, possibilitando deslocamentos humanos maiores e conquistas territoriais mais rápidas e mais eficientes na consolidação dos novos espaços humanos e sociais.

Duas cidades na Paraíba, pertencentes à zona da mata paraibana, território originalmente ocupado pelos Potiguaras, têm tudo a ver com a chegada do trem, então da Companhia Estrada de Ferro Conde D’Eu: Sapé e Mari (de início, Araçá).

Durante muito tempo, Mari (Araçá) permaneceu como distrito de Sapé, que se desenvolveu de forma mais rápida. Contudo, em 19 de setembro de 1958, alcançou sua emancipação como município independente. Então é hoje a grande festa da cidade.

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