terça-feira, 19 de agosto de 2025

Os coqueiros de Cabral Batista

13, agosto, 2025

Começo o texto de hoje transcrevendo o naturalmente refinado cronista Gonzaga Rodrigues, em crônica publicada no A União do dia 2 deste mês, sob o título “O caminho de volta”, onde fala sobre o seu apego à capital paraibana. Disse ele, em determinado trecho: “Diferente de João Pessoa, que recebe no centro, no âmago urbano, bem no coração. O interiorano desce na estação e, mesmo a pé, sem vintém, chega a Tambaú por uma reta de sombras, dos oitis da Pedro Américo aos coqueiros de Cabral Batista”.

No arremate do parágrafo, Gonzaga lembra um gesto político simples que ficou para sempre na memória da cidade. Em 1974, durante passagem de apenas trinta dias à frente da Prefeitura de João Pessoa, o então presidente da Câmara, João Cabral Batista, convocou servidores da antiga pasta de serviços urbanos e foi à orla para acompanhar o trabalho.

A equipe plantou mudas de coqueiro ao longo da beira-mar, entre Tambaú e Cabo Branco. A verdade é que o areal de Tambaú era meio desprovido de coqueiros, ao tempo em que crescia como vitrine urbana e turística. O plantio deu unidade visual ao conjunto que se formava entre calçadão, faixa de areia e mar. Desde então, a paisagem daquele mais urbano litoral pessoense experimentou reposições e novos plantios.

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