terça-feira, 19 de agosto de 2025

Protagonismo feminino na luta abolicionista da Parahyba

8, agosto, 2025

Em dezembro de 1862, quando o Brasil ainda funcionava na base do trabalho escravo, a cidade da Parahyba, na Província da Parahyba do Norte, viu nascer a Sociedade de Caridade São João Evangelista. A entidade, presidida por Maria Barbara Gomes de Souza Gayoso, vingou com a meta explícita de libertar e amparar pessoas escravizadas, incorporando homens e mulheres como sócios.

O registro foi feito pela mestra em História pela Universidade Federal da Paraíba, Aldenize da Silva Ladislau, em trabalho acadêmico sob o título “Vista do Movimento abolicionista na Parahyba do Norte a partir da atuação de Maria Barbara Gomes de Souza Gayoso (1862-1864)”. Segundo a pesquisa, trata-se da mais antiga associação abolicionista registrada na Paraíba, peça fundamental para compreender a precocidade e a singularidade do movimento local.

Maria Gayoso nasceu em São Luís, em 1838, onde, em 1859, casou-se com o conterrâneo Antônio de Brito de Souza Gayoso, também maranhense, que foi deputado em seu estado e ainda presidente da Província do Piauí. Na fundação da entidade abolicionista na Paraíba, quando exercia o cargo de Chefe de Polícia da Província equivalente ao que hoje se denomina Secretário de Segurança, já residindo na capital paraibana, portanto, foi escolhido como seu vice-presidente.

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