O Botafogo-PB pecou de novo e jogando no Almeidão. Tinha a obrigação de fazer o dever de casa, saiu na frente do marcador, mas no segundo tempo cedeu o empate para o Ceará e só não perdeu o jogo porque Vina desperdiçou uma penalidade máxima. O resultado foi ruim para o time comandado por Marcelo Vilar, que continua sem vencer na Copa do Nordeste.
Mais uma vez o Botafogo-PB deixou a desejar, principalmente no segundo tempo, quando o Ceará exerceu uma forte pressão e chegou ao gol de empate. Marcelo Vilar viu a decadência do time, mas sabe que não pode fazer mais por conta das limitações em alguns setores e da qualidade do investimento que foi feito para a Copa do Nordeste e Campeonato Paraibano.
O quadro atual mostra que Marcelo Vilar e seus comandados precisam de superação no peito e na raça. Não adianta mais pensar na qualidade do time que foi formado. Tem que se virar com o material humano que está em atividade e seja o que Deus quiser a partir da próxima rodada, que vai definir o futuro de quem sonha com a classificação.
Como o presidente Alexandre Cavalcanti cantou a pedra antes mesmo da bola rolar na temporada, ninguém pode reclamar de nada. Sem dinheiro e com algumas promessas vazias no ar, o investimento na formação do elenco foi muito fraco. Para o Campeonato Paraibano algo de novo pode até acontecer. Mas para a Copa do Nordeste e Série C do Brasileiro, muita coisa precisa mudar e já.
Positivo
O Governo do Estado agiu com muita coerência quando decidiu fechar os estádios de futebol e outros equipamentos esportivos ao anunciar esse novo decreto. O momento exige uma redução nessa pandemia do coronavírus. O quadro é grave e cabe um pouco de sacrifício em todos os segmentos sociais. A ciência tem que prevalecer nesse momento em que se trata de vidas.
Negativo
Se nos grandes centros do futebol brasileiro as competições oficiais estão sendo suspensas, não existe motivo para desespero com mais um adiamento para a abertura do Campeonato Paraibano. A Federação Paraibana de Futebol e seus filiados precisam entender que a disseminação da pandemia do coronavírus. Chega de tanta loucura e corrida por dinheiro nesse país.
No Foco
N o último final de semana reencontrei o Tenente Fonseca (D). Foi meu instrutor no NPOR de 1978 no 15º BIMtz. O papo foi produtivo, com um leque de muitas recordações e ensinamentos saudáveis que nos encaminharam muito bem na vida. Fonseca também é um desportista nato.
