No último dia 16, logrei completar um ano de publicações diárias sobre histórias da cidade de João Pessoa, com quatro dias de falha, em todo esse tempo; agora, já com mais de 365 textos publicados. O trabalho, eu já o fazia há algum tempo, mas não com essa frequência. Afirmo que estou pretendendo continuá-lo, com a mesma insistência, e sem prazo definido.
Durante esse tempo de enormes descobertas sobre a história da cidade de Parahyba, atual João Pessoa, pude me convencer da necessidade de conhecermos cada vez mais sobre a memória nossa, perpetuada na urbe. O fato é que cruzamos por avenidas, ruas e praças, passamos por prédios e monumentos, todos com nomes, até sem eles, que raramente sabemos o que significaram para a história. Essa falta de informação representa uma perda significativa para a memória coletiva e para a valorização da nossa herança cultural.
Portanto, implementar placas informativas nos logradouros, hoje, raríssimas, creio firmemente, é um passo essencial para resgatar e preservar a história. Na atual reforma da Praça Vidal de Negreiros, o famoso Ponto de Cem Reis, pelo que estou informado, isso vai ser feito, o que deveria se transformar em regra geral.
Essas placas poderiam conter breves informações sobre o alvo da homenagem, destacando contribuições e legados, ação que não só educaria os cidadãos sobre a nossa história, mas também promoveria um maior senso de pertencimento e identidade. Pelo que sei de relatos, em muitas cidades ao redor do mundo, iniciativas como essa já são realidade.
Além do aspecto educacional, a adoção da prática também teria impacto positivo no turismo. Visitantes interessados em nossa história se sentirão mais acolhidos e informados. É uma maneira de valorizar nosso patrimônio, reforçando a identidade local.
Assim, João Pessoa não seria apenas um conjunto de endereços, mas um verdadeiro livro aberto, onde cada nome de logradouro, cada monumento, cada prédio tombado teria a sua história contada, para que possamos caminhar pela cidade ao mesmo tempo que conhecemos a sua história. Vamos em frente!
Nas imagens, atuais, na sequência, o antigo Beco do Carmo (atual Conselheiro Henriques), o velho e belo Pavilhão do Chá (na Praça Venâncio Neiva), a Balaustrada das Trincheiras (na rua do mesmo nome) e a antiga Escola de Artífices, que já foi Escola Técnica Federal da Paraíba, Residência Universitária, e hoje abriga a Reitoria da Instituto Federal de Ensino Superior (na João da Mata). Tudo parte de nossa rica história, que seguimos contando, já que todos precisam sabê-las, inclusive eu próprio.