sábado, 7 de setembro de 2024

Resgatando a memória pessoense

21, julho, 2024

No último dia 16, logrei completar um ano de publicações diárias sobre histórias da cidade de João Pessoa, com quatro dias de falha, em todo esse tempo; agora, já com mais de 365 textos publicados. O trabalho, eu já o fazia há algum tempo, mas não com essa frequência. Afirmo que estou pretendendo continuá-lo, com a mesma insistência, e sem prazo definido.

Durante esse tempo de enormes descobertas sobre a história da cidade de Parahyba, atual João Pessoa, pude me convencer da necessidade de conhecermos cada vez mais sobre a memória nossa, perpetuada na urbe. O fato é que cruzamos por avenidas, ruas e praças, passamos por prédios e monumentos, todos com nomes, até sem eles, que raramente sabemos o que significaram para a história. Essa falta de informação representa uma perda significativa para a memória coletiva e para a valorização da nossa herança cultural.

Portanto, implementar placas informativas nos logradouros, hoje, raríssimas, creio firmemente, é um passo essencial para resgatar e preservar a história. Na atual reforma da Praça Vidal de Negreiros, o famoso Ponto de Cem Reis, pelo que estou informado, isso vai ser feito, o que deveria se transformar em regra geral.

Essas placas poderiam conter breves informações sobre o alvo da homenagem, destacando contribuições e legados, ação que não só educaria os cidadãos sobre a nossa história, mas também promoveria um maior senso de pertencimento e identidade. Pelo que sei de relatos, em muitas cidades ao redor do mundo, iniciativas como essa já são realidade.

Além do aspecto educacional, a adoção da prática também teria impacto positivo no turismo. Visitantes interessados em nossa história se sentirão mais acolhidos e informados. É uma maneira de valorizar nosso patrimônio, reforçando a identidade local.

Assim, João Pessoa não seria apenas um conjunto de endereços, mas um verdadeiro livro aberto, onde cada nome de logradouro, cada monumento, cada prédio tombado teria a sua história contada, para que possamos caminhar pela cidade ao mesmo tempo que conhecemos a sua história.
Vamos em frente!

Nas imagens, atuais, na sequência, o antigo Beco do Carmo (atual Conselheiro Henriques), o velho e belo Pavilhão do Chá (na Praça Venâncio Neiva), a Balaustrada das Trincheiras (na rua do mesmo nome) e a antiga Escola de Artífices, que já foi Escola Técnica Federal da Paraíba, Residência Universitária, e hoje abriga a Reitoria da Instituto Federal de Ensino Superior (na João da Mata). Tudo parte de nossa rica história, que seguimos contando, já que todos precisam sabê-las, inclusive eu próprio.