sábado, 7 de setembro de 2024

Viva a Copa do Brasil!

10, maio, 2024

A excelente (e fundamental!) Copa do Brasil vem, cada vez mais, reforçando a tese de que não existe mais “time pequeno” ou “jogo fácil”.

Veja-se o exemplo do Sousa, que eliminou o maior dos campeões dela (hexa) o Cruzeiro e conseguiu um empate com o Bragantino; o mesmo Bragantino que o Flamengo não conseguiu vencer na partida mais recente pelo Brasileirão.

Para reforçar nosso argumento, vejamos os resultados mais recentes (3ª fase):

Souza (série D) 1x1Bragantino

Flamengo 1 x 0 Amazonas (série B)

Palmeiras 2 x 1 Botafogo de Ribeirão Preto (série B)

América (RN) (série D) 1 x 2 Corinthians

Sampaio Corrêa (série C) 0 x 2 Fluminense

Operário de Ponta Grossa (série B) 0 x 0 Grêmio

Fortaleza 0 x 0 Vasco

Águia de Marabá (série D) 1 x 3 São Paulo

(O Águia de Marabá jogou com 10 jogadores, desde o primeiro tempo, graças à intervenção do VAR).

Os números acima só comprovam a minha tese de que não existe mais essa história de “time grande e “rime pequeno” e muito menos a noção de “jogo difícil” e “jogo fácil”.

O que existe mesmo é o preconceito de grande parte da imprensa, tanto aqui, na Paraíba, quanto no “sul” do país que insiste nessa tese.

Foi com muita tristeza e revolta que vi um comentarista esportivo de uma das emissoras da Paraíba falar, antes do jogo da final entre Botafogo e Souza, o seguinte absurdo: “O Sousa está se tornando um time grande”. Tem dó, né?

O que é isso, colega Juca Kfoury?

Comentário do famoso cronista esportivo, acerca dos mais recentes resultados da Copa do Brasil:

“A vida é dura na Copa do Brasil, e aí está a maior beleza dela, ao permitir aos pequenos derrubar os grandes”.

Sinto muito, mestre, mas os dados do seu próprio texto na Folha de São Paulo, de domingo, 05 de maio de 2024, provaram que sua tese de que há “times grandes” e “times pequenos” está equivocada.