Alvo de uma ação do PSOL da Paraíba, a vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (Progressistas), afirmou que não concorda com os atos de vandalismo em Brasília, garantiu que não financiou e sugeriu a participação de “infiltrados”.
Reconheceu o resultado do segundo turno das eleições que deu a vitória ao presidente Lula pela Justiça. “Infelizmente, a eleição para mim acabou no segundo turno”, disse em entrevista ao Correio Debate (98 FM).
“Ele [Lula] é o presidente eleito, não é o que eu escolhi”, complementou Eliza Virgínia, que foi eleita suplente de deputada federal.
Acusou o vice-presidente do PSOL na Paraíba, Tarcio Teixeira, de misoginia e que iria registrar um boletim de ocorrência contra o dirigente. Disse que se sente perseguida.
Sobre os atos golpistas e a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo. Declarou que não apoia os atos, mas insinuou que a culpa não seria dos conservadores, e sim de “infiltrados”.
Garantiu que não financiou nem tem contato com as pessoas que protestaram por mais de dois meses em frente ao QG do Exército na Capital paraibana, apesar de ser a favor de manifestações pacífica.
“Quebra-quebra, invasão… Isso eu jamais concordei porque esse é o ‘modus operandi’ da esquerda”. E completou: “Lá, tinham grupos que não eram conservadores, da direita. Infelizmente, não dá para saber quem é quem e todos estão pagando por isso”.
Fonte – Blog Sony Lacerda