quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Saúde 22, dezembro, 2021

Paraíba confirma circulação comunitária do vírus Influenza A

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (21), a circulação comunitária do vírus Influenza A. O agravo é uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), na qual a pessoa pode apresentar febre, tosse, coriza e obstrução nasal. A Paraíba teve 17 casos notificados para doença, dos quais 13 foram confirmados para Influenza A com subtipagem para H3.

Os casos registrados no estado foram na forma leve do agravo e se concentraram na capital paraibana. Dos 17 casos de síndrome gripal por Influenza A identificados, um possui histórico de viagem para locais em surto (Rio de Janeiro) e 2 casos são pessoas que tiveram contato com pessoas sintomáticas que viajaram e não fizeram o exame. Já os demais casos não possuem histórico de viagem, caracterizando a transmissão comunitária da doença.

O perfil de casos é de 12 pessoas do sexo masculino e 5 do sexo feminino, os quais estão divididos nas seguintes faixas etárias:  20 a 29 anos (6); 18 anos (1); 30 a 39 anos (4); 40 a 49 anos (4) e de 60 a 69 anos (2). De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, este é o momento de reforçar a vigilância sobre as síndromes gripais.

“Mesmo não tendo o aumento de casos hospitalizados, o cenário remete à necessidade de fortalecimento da assistência para os casos que têm maior vulnerabilidade para agravamento do quadro clínico. Neste momento é importante que todos os casos graves de SRAG sejam testados para covid-19 e, se negativarem, as amostras devem ser testadas no Lacen/PB para demais vírus respiratórios”, enfatiza o secretário.

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba reforça a orientação do fortalecimento das medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico, o uso de máscaras, a higiene das mãos e as boas práticas de etiqueta respiratória. Todas essas medidas são comprovadamente eficazes para controlar diversas doenças, inclusive a covid-19 e a influenza, sendo primordiais para a redução da transmissão do vírus e a proteção coletiva.

Fonte: SECOM/PB