Em tempos de partidos cada vez mais “divididos” e personificados, o Republicanos coloca na mesa a discussão sobre a real participação dos suplentes na composição das chapas majoritárias. E dá exemplo.
A legenda encerra 2023 com quatro suplentes na titularidade do mandato na Assembleia Legislativa, onde tem oito assentos. São eles: Silvia Benjamin, Alexandre de Zezé, Juscelino do Peixe e Leonice Lopes.
O acordo também chancela a liderança do presidente do Republicanos na Paraíba, o deputado federal Hugo Motta.
Nos últimos 10 anos, os suplentes têm ressignificado as eleições proporcionais – assim como os candidatos a vice (prefeito e governador), mas isso fica para um outro post.
Não basta agora só ter nome ou sobrenome, precisa ter voto, liderança e alinhamento ideológico e político com o partido. Tudo bem, esse último ponto precisa ser melhor trabalhado.
Os partidos, em busca de quórum e voto, tem aceitado um ecletismo que, por vezes, tem dado mais dor de cabeça do que qualquer outra coisa. Uma filtragem poderia ajudar.
Desde que as coligações proporcionais foram extintas, e a adoção de lista “fechada”, todo mundo precisa se ajudar. Então, nada mais justo que todos sejam beneficiados.
Claro, não dá para priorizar todos os suplentes. Não há vagas suficientes nas Casas legislativas. Por isso, tem suplente mais empenhado do que aqueles que são taxados de eleitos antes mesmo de a urna ser fechada.
Agora, cabe ao partido organizar o meio de campo, afinal, a tal personificação que citei acima é um fato.
Em resumo: políticos querem um partido para abonar o registro de candidatura, uma boa nominata para garantir a eleição. Precisam dividir o espaço conquistado, querendo ou não, sob o risco de perder a base de votos. E, ninguém quer isso, não é mesmo.
Ah! Depois de o Republicanos dar protagonismo aos suplentes, tem partido que abriu os olhos e outros sendo cobrado publicamente.
Fonte – Blog Sony Lacerda