A CBF reverencia Garrincha nesta segunda-feira (28), data em que completaria 91 anos. O Anjo das Pernas Tortas é um dos maiores jogadores de todos os tempos. Em uma época na qual a força prevalecia no esporte, Manoel Francisco dos Santos trouxe irreverência, genialidade e dribles para o futebol. Para muitos, era um jogo. Para ele, era arte e sua forma de se expressar.
Nascido em 28 de outubro de 1933, no distrito de Pau Grande, em Magé, município do Rio de Janeiro, Garrincha é o maior ídolo da história do Botafogo. Disputou 612 partidas e marcou 245 gols com a camisa do Glorioso, ganhando três Campeonatos Cariocas (1957, 1961 e 1962) e dois Torneios Rio-São Paulo (1962 e 1964).
Pela Seleção Brasileira, Garrincha foi protagonista na conquista das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Na primeira, brilhou ao lado de Pelé, que, lesionado, não participou de toda a campanha no bicampeonato mundial quatro anos depois. Sem a presença do Rei do Futebol, competiu a Mané Garrincha ser o grande destaque no Chile, onde marcou quatro gols: dois nas quartas de final, contra a Inglaterra (3×1), e dois na semifinal, contra os donos da casa (4×2).
Juntos na Amarelinha , o Rei do Futebol e o Anjo das Pernas Tortas nunca saíram de campo derrotados. Em 40 partidas, foram 36 vitórias, quatro empates e 55 gols marcados. Pelé balançou as redes 44 vezes, e Garrincha, 11.
Vestiu a camisa verde e amarela por dez anos, em 60 jogos, com 52 vitórias, sete empates, uma derrota e 17 gols. Foi convocado também para a Copa de 1966, na Inglaterra, e levantou a taça
Em 20 de janeiro de 1983, Garrincha faleceu aos 49 anos, vítima de cirrose hepática.
Fonte – CBF
