A Série D será a primeira das quatro divisões nacionais a começar em 2021. Nesta quarta-feira (26), oito clubes disputam a fase preliminar, um mata-mata com jogos de ida e volta, que classifica quatro times à fase de grupos. O duelo entre Santana-AP e Grêmio Atlético Sampaio (GAS-RR) abre a competição às 15h (horário de Brasília) no estádio Milton de Souza Correia, o Zerão, em Macapá.
Os demais jogos iniciam às 16h. O Tocantinópolis recebe o Picos (PI) no estádio João Ribeiro, o Ribeirão, em Tocantinópolis (TO). Em Aquidauana (MS), jogam Aquidauanense e Rio Branco-ES , no estádio Mario Pinto de Souza, o Noroeste. E em Ariquemes (RO), o Real Ariquemes mede forças com o Brasiliense-DF, no estádio Gentil Valério, o Valerião, Os duelos de volta serão no domingo (30), com mandos de campo de GAS, Picos, Rio Branco e Brasiliense.
A fase seguinte, a de grupos, terá 64 clubes (60 pré-classificados e quatro da etapa preliminar) divididos em oito chaves regionalizadas, com oito integrantes cada. Os quatro primeiros colocados avançam à segunda fase. A partir daí, o torneio será disputado no formato mata-mata, com jogos de ida e volta. Os semifinalistas conquistam o acesso à Série C do ano que vem. Em 2020, subiram Altos-PI, Floresta-CE, Novorizontino-SP e Mirassol-SP – que ficou com o título. Por outro lado, São Bento-SP, Boa Esporte-MG, Treze-PB e Imperatriz-MA desceram à Série D deste ano.
Entre os participantes da edição deste ano, estão camisas importantes do futebol brasileiro. O Grupo 7, por exemplo, reúne Bangu-RJ (vice-campeão brasileiro em 1985), Santo André-SP (campeão da Copa do Brasil de 2004, superando o Flamengo na decisão, no Maracanã) e Portuguesa-SP. Vice nacional em 1995, a Lusa volta a uma divisão brasileira após três anos ausente. O clube paulista é também o integrante da atual Série D com mais participações na elite: 35. A última delas em 2013, quando foi rebaixado após a perda de pontos pela escalação irregular do meia Heverton.
A competição reúne três dos primeiros campeões de 2021: Brasiliense, Atlético-BA e Sergipe, que venceram os torneios de Distrito Federal, Bahia e Sergipe, respectivamente. Outros três clubes bateram na trave e ficaram com o vice nos Estaduais: Bahia de Feira (Bahia), Rio Branco de Venda Nova (Espírito Santo) e Moto Club (Maranhense).
Além disso, mais 12 equipes estão vivas na briga pelos títulos em Tocantins (Palmas e Tocantinópolis figuram na zona de classificação às semifinais), Roraima (GAS está na final do segundo turno e pode encarar o São Raimundo), Rondônia (Real Ariquemes se garantiu na final e pode ter o Porto Velho como adversário), Rio Grande do Norte (ABC e América disputam vaga na decisão do returno), Paraibano (Treze e Campinense estão na segunda fase e o Sousa nas semifinais) e Paranaense (FC Cascavel está na semifinal). Os Campeonatos Acreano e Amapaense ainda não começaram.
Estatísticas
Ceará, São Paulo e Minas Gerais são os estados com mais títulos (dois) da Série D. Rio de Janeiro, Paraíba, Santa Catarina, Pará, Paraná e Maranhão já tiveram campeões na divisão em uma ocasião. Os clubes paulistas, por sua vez, são os que mais figuraram (sete) nas quatro primeiras colocações, que resultam em acesso, seguidos por cearenses, fluminenses, mineiros e gaúchos (três cada). Ao todo, equipes de 21 estados diferentes já conquistaram a promoção à Série C. Somente duas, porém, chegaram lá duas vezes na história da quarta divisão: Treze (2011 e 2018) e Tupi-MG (2011 e 2013).
Presente na edição deste ano, o Central-PE é o clube com mais participações (11) na Série D, seguido por Aparecidense-GO e Campinense (ambos oito). Entre os times campeões nacionais em algum nível, o Villa Nova-MG é o que mais vezes esteve na quarta divisão (sete), mas o Leão do Bonfim, ganhador da Série B em 1971, está ausente em 2021. Dos times que competem nesta temporada, o mais assíduo na divisão é o Brasiliense, que marca presença pela quinta vez na Série D. O Jacaré já levantou as taças do segundo (2004) e do terceiro (2002) escalões nacionais.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Lucas Figueiredo/CBF