João Trindade
Especial para o boomnamídia
Apesar de, no segmento, não haver, ainda, uma paridade entre homem e mulher, é cada vez mais comum a presença de mulheres ao volante de um táxi, seguindo uma tendência já notória nas grandes e até pequenas cidades.
Como é o dia a dia de uma taxista? Que desafios enfrenta? A seguir, uma entrevista com a taxista Solange Paulo de Albuquerque (foto), da Táxi Rápido:
Repórter: Por que resolveu ser taxista?
Entrevistada: Influência do meu marido, que já era taxista.
Repórter: Quais os grandes desafios para a mulher, na profissão?
Entrevistada: Insegurança e preconceito das pessoas, por eu ser uma mulher ao volante.
Repórter: No dia a dia do trabalho, há diferença de tratamentos, por parte dos colegas, pelo fato de você ser mulher?
Entrevistada: Não.
Repórter: Atualmente, a figura feminina vem tendo muito maior destaque na sociedade do que antigamente. Você sente essa diferença no meio em que atua?
Entrevistada: Sim, porque cada dia se torna mais comum a mulher inserida nesses ramos de trabalho ditos masculinos.
Repórter: Qual a situação mais agradável pela qual passou como taxista?
Entrevistada: Ter ajudado um cliente idoso.
Repórter: E a mais embaraçosa e desagradável?
Entrevistada: Um cliente com deficiência me levou para uma boca de fumo, sem eu saber da gravidade.
Repórter: Seu marido não tem ciúme, em relação à profissão que você escolheu?
Entrevistada: Não. Ele me incentiva.
Repórter: É completamente feliz, ou gostaria de ter escolhido outra profissão?
Entrevistada: Sim: gosto do que faço: lidar com pessoas e dirigir.
