Uma das referências de liderança na Seleção Brasileira é a jogadora Angelina. Convocada para a Seleção Feminina principal pela primeira vez em 2021, quando a Amarelinha passava por um processo de renovação, ela herdou a camisa 8 da jogadora mais longeva da história do futebol feminino: Formiga, que dedicou 26 anos à Seleção.
Angelina diz que é uma honra carregar nas costas o número de uma referência, o que a inspira a construir uma nova história com a camisa. Ela se orgulha da confiança de todo o grupo e do técnico Arthur Elias. “Fico muito feliz com a confiança que, não só a comissão, mas as meninas têm me passado para assumir esse papel, que não é fácil. Mas acredito que é algo que o grupo está construindo também”, afirma.
Com apenas 25 anos, a meio-campista da Seleção Brasileira foi formada nas categorias de base da Amarelinha. Tem passagens pela Sub-17 e Sub-20, pela qual disputou dois Mundiais. Com a Seleção principal esteve presente em todas as competições oficiais. A primeira foi nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Depois, foi campeã na Copa América de 2022, quando, na decisão contra a Colômbia, sofreu uma lesão no primeiro tempo da partida. Também disputou a Copa do Mundo de 2023 e as Olimpíadas de Paris, em 2024, quando o Brasil conquistou a prata. Neste sábado (2), novamente numa final contra as colombianas, vai em busca do seu segundo título continental.
“Acredito que é uma nova oportunidade que eu tenho. Aprendi muito com o processo que tive três anos atrás. Para mim ficou no passado, eu olho para o presente agora. É muito gratificante fazer parte dessa história. Não só a gente, mas a Colômbia também vem num momento muito bom. Isso tem se provado nas grandes competições”, reflete.
Às vésperas da grande final, Angelina reconhece que será um jogo muito difícil e ressalta a importância da rivalidade entre Brasil e Colômbia para o crescimento do futebol sul-americano. “Acho que é normal que se crie essa rivalidade porque são as duas maiores da América do Sul. Então, os dois estão buscando fazer história para sua seleção e acredito que vai ser um grande jogo. Todas as partidas contra a Colômbia tem sido assim, aguerridas, intensas. Acredito que no sábado vai acontecer a mesma coisa”, analisa.
“A gente precisa entrar em campo muito concentrada. Elas também sabem dos nossos pontos fortes e fracos. Tem jogadoras rápidas, jogadoras muito físicas. O que a gente tem que fazer é seguir o plano de jogo para que possamos nos manter concentradas no jogo, manter a cabeça fria para cumprir com o nosso objetivo que é ganhar o jogo, ganhar a Copa América”, conclui.
Fonte – CBF
Foto – Lívia Villas Boas / CBF