É um erro achar que a Arábia Saudita só agora despertou para contratar grandes jogadores e faz isso para melhorar a imagem do país.
Há mais de setenta anos que o futebol é o desporto com maior número de interesse na Arábia Saudita. Os dois principais clubes de Jeddah (Al-Ittihad e Al-Ahli) e de Riyadh (Al-Hilal, e Al-Nassr) mantêm uma rivalidade comparável à de qualquer clássico brasileiro.
A recente onda de contratações, portanto, não é nada novo e quem pensa que a chegada de Neymar (Al Hilal) é uma novidade em relação aos brasileiros está completamente enganado. Lembremos que Rivelino, o grande “garoto do Parque” e um dos ídolos da seleção de 70 marcou 39 gols pelo Al-hilal e foi campeão pela Liga Saudita. Outros brasileiros que atuaram pela nossa seleção também fizeram sucesso por lá, como Bebeto e Denílson.
Lembram de Didi, um dos maiores jogadores de todos os tempos do futebol brasileiro, o “folha seca”? Foi técnico do Al-Ahli nas décadas de 70 e 80.
Veja mais nove brasileiros que atuam na Arábia Saudita:
1. Marcelo Grohe (foto). 35 anos, goleiro. Atua pelo Al-Ittihad Club.
2. Luiz Gustavo. 35 anos, volante. Joga no Al-Nassr FC.
3. Flávio. 26 anos, volante. (Al Taawon).
4. Vitinho. 29 anos, atacante. (Al-Ettifaq FC).
5. Romarinho. 32 anos, atacante (Al-Ittihad FC).
6. Michael. 26 anos,ponta esquerda (Al-Hilal SFC).
7. Anderson Talisca. 28 anos, meia-atacante (Al-Nassr FC).
8. Mailson. 26 anos, Goleiro (Al Taawon).
9. Matheus Pereira. 26 anos, meia Ofensivo (Al-Hilal SFC)
(Fonte dos nomes: Site “Somos Fanáticos”).
Libertadores: prêmios vêm diminuindo
Levantamento da Sports Value, consultoria especializada em marketing esportivo, aponta que, desde 2019, caiu a proporção entre os prêmios pagos e o faturamento da Conmebol (Confederação Sul- Americana de Futebol), organizadora do evento.
Em 2019, os clubes participantes receberam US$ 184 milhões (R$ 911 milhões), o equivalente a 63% das receitas do torneio. Em 2022, esse valor foi de US$ 203 milhões (R$ 1 bilhão); cerca de 58% das receitas.
