Além de grande, ela é bela e acaba de receber o título de criativa! Estou falando de Campina Grande, a cerca de 120 Km de João Pessoa que, além disso tudo, já é famosa por realizar O Maior São João do Mundo e ser conhecida como a “Rainha da Borborema”.
O anúncio de que Campina Grande e outras 49 cidades passam a fazer parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO (UCCN) foi feito na segunda-feria, 8, em Paris. Campina conquistou o título concorrendo com Recife (PE) na disputa pela indicação de destaque mundial em Artes Midiáticas.
Segundo a diretora-geral da organização mundial, Audrey Azoulay, o prêmio é reconhecimento ao compromisso dessas cidades em colocar a cultura e a criatividade no centro de seu desenvolvimento e em compartilhar o conhecimento.
A Rede Unesco de Cidades Criativas agora conta com 295 cidades, em 90 países, que investem em cultura e criatividade – artesanato e arte popular, design, cinema, gastronomia, literatura, artes da mídia e música – para promover o desenvolvimento urbano sustentável.
“Um novo modelo urbano precisa ser desenvolvido em cada cidade, com seus arquitetos, urbanistas, paisagistas e cidadãos”, diz a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay, “Estamos pedindo a todos que trabalhem com os estados para reforçar a cooperação internacional entre cidades que a UNESCO deseja promover”.
Cidades criativas recém-designadas, como Bohicon, Doha e Jacarta, unirão forças com as que já são membros, incluindo Brazzaville, Dubai, Cidade do México e Montreal, para desenvolver políticas e soluções urbanas inovadoras que colocam as pessoas e a sustentabilidade no centro do processo de desenvolvimento, ecoando o Urbano Soluções lançadas pela Plataforma das Cidades da Unesco por ocasião do Dia Mundial das Cidades de 2021.
O espírito colaborativo dos membros da UCCN está refletido na publicação Resposta das Cidades Criativas da UNESCO ao COVID-19 em 2020. Este ano, também, a Rede está coletando e disseminando informações sobre a cultura e as respostas baseadas na criatividade para COVID-19 que têm foram tomadas por membros da Rede, que a UNESCO publicará como parte de seu apoio contínuo à recuperação das cidades da pandemia.
