quinta-feira, 28 de março de 2024

Carnaval das tribos indígenas em exposição no Hotel Globo

14, fevereiro, 2021

Este anos não dá para brincar o carnaval, nem ir até à Avenida Duarte da Silveira ver belo e tradicional desfile das escolas de samba, ala ursas e tribos indígenas da Paraíba. A pandemia nos tirou esse direito!

Apesar do cancelamento do carnaval, a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) não deixou a data passar em branco. Em espaços públicos do Centro Histórico, como a Casa da Pólvora, Hotel Globo e Paço Municipal estão montadas exposições que remetem turistas e pessoenses a elementos do Carnaval Tradição de João Pessoa.

A idéia é criar o hábito das pessoas visitarem o Centro Histórico, ocupando esses espaços com arte e cultura. As atrações são gratuitas e a visitação acontece de 1º a 28 de fevereiro, das 8h às 17h30, inclusive nos fins-de-semana, seguindo os protocolos de segurança sanitária contra o coronavírus.

Em um dos salões do Hotel Globo, está montada a exposição ‘Todas as Tribos’, com cocares e alguns símbolos das tribos indígenas de João Pessoa. Estão sendo representadas nove tribos indígenas: Tabajaras, de Cruz das Armas; Tupi Guarani, de Mandacaru, Africanos, do Cristo; Ubirajara, fundada em 1945; Xavante, de 1936; além de Tupinambás, do Alto do Céu; Papo Amarelo, Guanabara e Tupi-Guanabara.

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, ressaltou que esta é uma forma de homenagear essa parte do Carnaval Tradição. “Abrimos com essa exposição. No outro salão, colocamos uma exposição de artes plásticas, que envolve telas e esculturas que são parte do acervo da Prefeitura de João Pessoa, principalmente do Casarão 34”, destacou.

“Assim, estamos valorizando a cultura material e imaterial de cada tribo, como instrumentos de caça, músicas, vestimentas e estandartes”, destacou William Macêdo, artista plástico e chefe da unidade do Hotel Globo.

Ana Maria Gomes, chefe da Divisão de Cultura Popular da Funjope, destacou que todos os trabalhos foram pintados à mão. “Alguns cocares foram fabricados por crianças indígenas, como braceletes, vestimentas e adereços”, concluiu.

Redação com assessoria de imprensa da PMJP

Fotos: Gilberto Firmino/Divulgação