Antes de mais nada, explico quem foi Lamartine Babo: um famoso compositor carioca que, apesar de torcer pelo América, compôs todos os hinos dos principais clubes do Rio de Janeiro.
E o que tenho eu a ver com isso?
Tem que, a pedido do empresário, escritor e ex-presidente do Auto Esporte José Caitano de Oliveira, compus uma marchinha (letra e música) para o alvirrubro pessoense, embora seja torcedor, fanático, do Esporte Clube de Patos. Mas meu amigo Caitano me convenceu e me prometeu que o clube viabilizaria uma gravação bem legal, profissional, para ser divulgada; sobretudo nas rádios e TVs, nas vitórias do time.
Fiz letra e música, mas como aqui, por óbvio, só posso mostrar a letra, eis:
Autinho, meu amor,
Autinho do amor,
Muitas vezes, campeão…
Autinho, meu amor,
Autinho do amor,
Meu time de coração.
(bis)
É alvirrubro
Da Paraíba
Vai vencer já sei de cor…
Auto Esporte de muita garra
Meu time é o melhor.
(Bis para os dois últimos versos).
Pois é… A música popular do Autinho está aí. Deixo claro, porém, que minha composição não tem a menor pretensão de substituir o belo hino do Auto, composto pelo renomado, respeitado e amigo compositor Benedito Honório, um músico de mão cheia.
E agora, retorno ao início do texto:
A música de Lamartine para o Flamengo: “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo (…)”, apesar de muito popular, nunca substituiu o hino oficial do clube:
“Flamengo, Flamengo, tua glória é lutar…/Flamengo, flamengo, campeão da terra e mar.”.