Neste fim de semana, a cidade de João Pessoa está sendo a capital das águas abertas, pois sedia dois grandes eventos: a 6ª Etapa da 10ª Copa Brasil de Águas Abetas e a 6ª Etapa do Troféu Marcelinha Cunha.
Pois bem, apesar de todos os esforços da CBDA, e da presença atual da medalhista olímpica e mundial, Ana Marcela Cunha, não vejo o esporte em crescimento no Brasil. A travessia sempre foi praticado no Brasil, mas em segundo plano quando a referência é a natação.
Apesar de termos um litoral propicio para a prática, não vejo o esporte águas abertas cair no gosto da população. O esporte está longe de atingir seu pico, e quando comparamos com a corrida de rua e o beach tênis, percebemos ainda muito amadorismo no esporte e definitivamente com poucos praticantes.
Sem medo de errar, os principais praticantes do esporte em águas abertas são nadadores que não emplacaram na natação de piscina ou nadadores aposentados. Dificilmente alguém aprende a nadar no mar, porque temos poucas assessorias e escolinhas na praia, e quando tem são pouco divulgadas.
A modalidade águas abertas é ainda sim, refém da natação, o que é ruim para o esporte. Nosso maior destaque, na Paraiba, hoje, é Jamal Barroso que com todo respeito consegue melhores resultados no mar do que na piscina porque a concorrência é menor e o nível também é menor nas provas do mar.
Esportes como surfe, vôlei de praia, triátlon e ciclismo andam anos luz na frente da natação de águas abertas, com presença de mais patrocinadores e presença na mídia. Talvez o esporte esteja deixando passar uma grande referência como Ana Marcela e deve acontecer exatamente o que se viu no tênis com Gustavo Kuerten, ou seja, não se conseguiu popularizar o esporte.
É preciso refletir e não se enganar. A natação de águas abertas ainda engatinha no Brasil e na Paraíba. É preciso entender que o esporte só vai explodir quando houver um brilho nos olhos de seus praticantes e hoje, o esporte não e prioritário na grande maioria de seus praticantes.
2° Festival de não federados
A FEAP vai realizar provas de natação para não federados na cidade de João Pessoa e Campina Grande no dia 06 de maio. São nesses eventos que surgem grandes atletas. É como se fosse uma peneira, quando comparamos com o futebol.
Clube Campestre
O professor Caio Rodrigues vem fazendo um grande trabalho na natação do Clube Campestre. Ele disputou palmo a palmo, com o tradicional Clube Cabo Branco AcquaR1 comprovando o bom momento. O clube Campestre junto com o Sesi e a AABB vem novamente resgatando a natação da cidade. Parabéns.
