A Federação Paraibana de Futebol começou a pensar no Campeonato Paraibano do próximo ano, mas sabe que as dificuldades serão muitas, levando em consideração os problemas que enfrenta para realizar a Segunda Divisão. Sem campos disponíveis, está sendo obrigada a fazer todos os jogos na Toca do Papão, em Sapé.
Ainda bem que a presidente Michelle Ramalho começa a fugir do amadorismo que impera no futebol profissional da Paraíba. Se está planejando mais cedo, a dor de cabeça será bem menor, mas com muitos problemas pela frente, pois além da falta de campos, também existe a ausência de grandes patrocinadores para minimizar a falta de dinheiro dos clubes.
Como está no início de um novo mandato e já conhece a realidade do futebol paraibano, Michelle Ramalho não perde tempo. Antecipa ações, alimenta conversas e também tenta a força dos patrocinadores que já viabilizam os grandes centros do futebol brasileiro, onde existem profissionalismo e produto bom para vender e exibir.
Um dia o futebol paraibano será profissional. É difícil, mas não é impossível, pois gradativamente as ideias mais avançadas estão sendo colocadas em prática por alguns clubes que pensam grande. O cenário ainda é triste e a falta de dinheiro é constante. No entanto, não custa nada apostar em mudanças e na vivência com o mundo moderno do esporte.
Positivo
A Escolinha de Futebol do Tio Didi continua recebendo alunos novatos na faixa etária entre 5 e 15 anos. Os interessados podem fazer contatos pelo telefone 9.9981-5263. As aulas acontecem nas terças e sextas-feiras pela manhã e a tarde, na Arena Opção no conjunto Valentina de Figueiredo.
Negativo
Tem jeito não. O técnico Abel Ferreira reconheceu que errou ao responder de forma grosseira a uma pergunta de um repórter na entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo por 3 a 1 no Engenhão, segunda-feira, e pediu desculpas ao jornalista. Além disso, prometeu fazer um desagravo na próxima coletiva. Pelo menos isso.
No Foco
Os atacantes que disputam o Brasileirão Assaí 2022, dois estrangeiros vêm se destacando e brigando pela artilharia: Germán Cano, do Fluminense, e Jonathan Calleri, do São Paulo. Os argentinos ocupam as primeiras posições no ranking de artilheiros e tentam quebrar um tabu que dura 50 anos: um jogador de fora do Brasil não é o maior goleador da competição desde 1972.