A natação brasileira decepcionou nas Olimpíadas de Paris. Infelizmente, tais resultados já eram previstos devido a diversos motivos. Nossos atletas, não conseguem nadar no alto rendimento da natação internacional por muitos fatores.
O modelo tradicional de clubes de natação do Brasil está ultrapassado. A quantidade de atletas que desistem do esporte na fase escolar e de base é gigante no Brasil. A CBDA ainda não entendeu essa conciliação entre escola e treinos, como fator primordial para manter grandes atletas.
O critério para participação nos campeonatos sul-americanos juvenil, júnior e absoluto estão longe dos índices olímpicos. A natação brasileira não consegue captar e colocar em outro patamar, atletas fenômenos com pouca idade, exatamente porque não existe conciliação entre a natação de alto rendimento e a escola.
Nunca teremos nessas condições uma Summer Mcintosh (canadense) e Katie Lebecky (americana), atletas que surgiram novas e nadam como estrelas na natação mundial. O Brasil é o país dos desperdícios. Uma nação continental, multirracial, e mesmo com todos os apesares, temos uma quantidade boa de praticantes, quando comparamos com outros esportes. Estamos saindo de uma olimpiada sem medalhas. Estamos na segunda divisão da natação mundial. Falo com tristeza, mas essa é grande verdade.
Maratona Aquática
Nossa esperança será Ana Marcela Cunha. Apesar do seu ciclo olímpico conturbado, com uma cirurgia nesses três anos, acredito no seu nado e na sua garra. A baiana vai pra cima no Rio Sena.
Grande encontro
A diretoria do Clube dos Oficiais está ultimando os preparativos para o Encontro de Gerações da Natação. O evento será no próximo dia 16 e vai reconhecer o trabalho que vem sendo realizado pela natação desde a década de 90. Com certeza será uma grande festa.
