quinta-feira, 21 de novembro de 2024

O fim (parcial) da hipocrisia

7, julho, 2023

Houve-se bem o governo da Paraíba em liberar a venda de bebidas alcoólicas nos estádios.

Trata-se de uma medida que já deveria ter sido tomada, há muito tempo, uma vez que é uma tremenda hipocrisia essa história de creditar a violência nos estádios ao consumo de bebida alcoólica.

O que ocorria na prática, com a proibição, é que ficava todo mundo bebendo fora do estádio (inclusive no entorno dele) e, na hora do espetáculo, já entrava “pra lá de Bagdá”. Muitos nem viam o jogo direito, tal o grau de embriaguez, e nem por isso arrumavam briga dentro do estádio.

O teor alcoólico das bebidas não pode ultrapassar 15% e cada consumidor poderá comprar até duas unidades por vez.

A venda é exclusiva para maiores de 18 anos e só pode acontecer a partir de duas horas antes do jogo e 15 minutos após o fim da partida.

É, sem dúvida, a quebra (parcial) das amarras ao torcedor.

Aniversário do Esporte Clube de Patos

Hoje é o aniversário do meu time do coração, o Esporte Clube de Patos, que está completando 71 anos.
Em verdade, o clube tem como gênese o Botafogo de Inocêncio Oliveira, que, por problemas de saúde, não pôde mais ficar à frente do time. Zéu Palmeira, atleta cuja história se mistura com a do futebol de Patos, resolveu, então, junto com outros atletas, propor a Inocêncio a substituição do Botafogo pelo Esporte Clube de Patos. A reunião de fundação do alvirrubro patoense aconteceu na sede do Tiro de Guerra 152.

Ainda que contrário à sucessão, Inocêncio accedeu, oferecendo toda a documentação do então seu clube, fundando-se, assim, aquele que seria, por muito tempo, o único clube profissional de Patos, até o surgimento do seu maior rival, o Nacional AtléticoClube, no início dos anos 1960.

Por que o nome Esporte e por que alvirrubro?

O nome Esporte (o nome original do time é Sport) é uma homenagem ao Sport Clube Recife e o uniforme alvirrubro é em homenagem ao Clube Náutico Capibaribe.

A história é curiosa:

Zéu Palmeira era torcedor entusiasta do Náutico e Antônio Palmeira, irmão de dele, empresário destacado em Recife e benfeitor (inclusive financeiro) do Esporte era ferrenho torcedor do Sport. Para nenhum dos dois ficar desgostoso, resolveram homenagear os dois clubes.