Devido ao grande número de processos a ser julgados, O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, sem data definida, a permanência, ou não, de Ednaldo Rodrigues na presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Os ministros decidiriam se mantinham ou derrubavam a liminar de Gilmar Mendes que reconduziu o dirigente ao comando da entidade. Outro ponto a ser decidido é a validade da determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que ordenou o afastamento do presidente da CBF, em 7 de dezembro de 2023. No caso de a liminar ser derrubada, serão convocadas novas eleições. Caso seja mantido no cargo, Ednaldo deve cumprir o mandato até o fim de 2026.
Após o afastamento do mandatário, a Justiça do Rio nomeou o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus, como interventor na CBF e deu prazo de 30 dias úteis para a convocação de novas eleições. Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), lançaram pré-candidaturas ao cargo, mas a Conmebol e a Fifa não reconheceram a legitimidade de Perdiz como presidente temporário.
“OLHO NO LANCE!…”
E perdemos Sílvio Luiz!… Para mim, o melhor e mais autêntico narrador esportivo que tivemos.
Alegre, brincalhão, verdadeiro, impecável na narração dos lances, deixou bordões inesquecíveis, que certamente ficarão na memória dos desportistas brasileiros, como, por exemplo:
“Olho no lance!…”
“Pelo amor dos meus filhinhos.”
“Pelas barbas do profeta.”
Perdemos, assim, uma rara sobrevivência de narrador que não torcia nas transmissões. Infelizmente, os “narradores” atuais não narram: “se esgoelam”, estridentemente, em favor do time pelo qual torcem.
É proibido cronista esportivo torcer? Claro que não! Desde que não seja na partida em que esteja narrando, comentando ou fazendo pista.