O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), em sessão de quinta-feira, 06/07, voltou a julgar oito atletas envolvidos num esquema de manipulação de jogos do futebol brasileiro, revelado na Operação Penalidade máxima.
Houve revisão de algumas penas e, no caso do zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Santos e hoje no Alanyaspor, da Turquia, a punição aumentou. A pena foi ampliada para 360 dias sem atuar e fixou-se uma multa de R$ 35 mil. Na primeira instância, a suspensão foi de 12 partidas.
Atletas com penas reduzidas ou mantidas
Foram reduzidas ou mantidas penas de alguns atletas.
Reduzidas:
Moraes (Aparecidense – GO): 1ª instância: 760 dias e R$ 55 mil de multa; Pleno: 720 dias e R$ 55 mil.
Paulo Miranda (sem clube): 1ª instância: 1.000 dias e R$ 70mil; Pleno: 720 dias e R$ 70 mil (duas infrações).
Fernando Neto (São Bernardo): 1ª instância: 380 dias e R$ 15 mil; Pleno: 360 dias e R$ 15 mil.
Kevin Lomónaco (Bragantino): 1ª instância: 380 dias e R$ 25 mil; Pleno: 360 dias e R$ 25 mil.
Mantidas:
Gabriel Tota (Ypiranga – RS): 1 instância: eliminação do futebol e R$ 30 mil; Pleno: idem.
Igor Carlius (Sport): 1ª instância: absolvido; Pleno: idem.
Matheus Gomes (sem time): 1ª instância: eliminação e R$ 10 mil. Pleno: idem.
Possibilidade de reversão
Nos casos de Gabriel Tota e Matheus Gomes ainda há a possibilidade de voltarem a jogar. O CBJD prevê que, no caso de uma penalidade desse tipo, o jogador pode recorrer da decisão para obter o direito de voltar a jogar. Mas isso dependerá de novo julgamento no STJD.
