O espetáculo “Eternamente Bibi – uma homenagem a Bibi Ferreira através da arte do transformismo”, com atuação da atriz e diretora paraibana Letícia Rodrigues, ganhou os prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Direção, Melhor Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Maquiagem, além de indicação para Melhor Atriz pela atuação de Letícia Rodrigues, no 10º Festival de Teatro de Ubá (MG) neste fim-de-semana.
Os vários prêmios para “Eternamente Bibi” ganha uma importância especial nesse momento, por se tratar do ano do centenário de Bibi Ferreira. No decorrer do ano várias homenagens devem ser prestadas a essa grande artista em todo o Brasil e a Paraíba se destaca com o espetáculo em que Bibi Ferreira é interpretada por Letícia Rodrigues.
A notícia vem das redes sociais da própria Letícia, que fez questão de agradecer à equipe da Cia. Cara Dupla de Teatro nas pessoas de Robson Oliver e Bruno Delfino. Ela também destacou que a ‘Make up’ da personagem Bibi foi realizada pelo ator e maquiador Romilson Rodrigues e a trilha sonora é de Bruno Delfino.
Além de “Eternamente Bibi”, outros dois espetáculos paraibanos da Cia. Cara Dupla ganharam prêmios no Festival: “Meu Eu” e “O Pequeno Príncipe”. O ator Robson Oliver ganhou o prêmio de Melhor Ator na categoria adulto com o monólogo “Meu Eu” e Romilson Rodrigues, ficou com Melhor Ator na categoria infantil por sua atuação em “O Pequeno Príncipe”.
No espetáculo “Eternamente Bibi” a atriz Leticia Rodrigues canta e faz dublagem de músicas das décadas consagradas na voz de Bibi Ferreira. O universo de Bibi é interpretado a partir de texto escrito pelo mineiro Geraldo Fidelis, onde a atriz apresenta um repertório que inclui músicas como Gota D´água (Chico Buarque). “Não se trata de um espetáculo só com dublagens. É um espetáculo biográfico, onde a gente traz o universo do cotidiano de Bibi e também canções que marcaram a sua vida e sua carreira”, destaca Letícia Rodrigues.
Bafafá Notícias relembra que, em relação ao espetáculo “Meu Eu”, o ator Robson Oliver chegou a fazer uma campanha para conseguir recursos e custear sua viagem a Minas Gerais a fim de participar do Festival. Ele fez apresentação do espetáculo no Teatro Ednaldo do Egypto para arrecadar fundos e, mesmo assim, teve a generosidade de abrir a bilheteria gratuitamente para pessoas pretas com o título ‘pretos não pagam’.
