A Copa das Federações acabou… Umas das principais pautas que envolveu conversas entre atletas e professores de beach tennis começa a arrefecer. Por alguns meses, se falou muito e se especulou mais ainda sobre esta competição que une atletas de quase todo o país. Desde a pré-convocação já era possível perceber a felicidade de alguns, a frustração de outros, e um ar de ansiedade de quase todos os envolvidos.
Treinos realizados, técnicos escolhidos, time pronto. A responsabilidade para determinados Estados acaba sendo maior. Assistindo aos jogos, percebe-se que os atletas estão entregando o seu melhor em quadra. Dar o melhor não significa necessariamente fazer o melhor jogo, mas entregar o máximo. Jogar na Copa é um desafio mental e não apenas físico. O emocional pode ser seu maior adversário, se não controlar a “cabeça”. Emoções que também são inflamadas pela torcida contra. O contrário também ocorre. A torcida acaba sendo o terceiro jogador e coloca os atletas “pra cima”, muitas vezes, exercendo papel fundamental na vitória.
A experiência de alguns atletas pode favorecer o desempenho, pois parecem familiarizados com a pressão exercida pela torcida. Outros, sucumbem. Independente das vitórias ou derrotas, o aprendizado, a experiência, e principalmente a “troca”, faz com que os atletas afirmem: Quero voltar em 2023!
Como defino “troca”? O convívio diário com pessoas cujas afinidades ultrapassam o esporte; o sentimento de união entre a maioria, favorecendo um clima de pertencimento; a euforia de gritar e apoiar um atleta da equipe; e, um vínculo que rapidamente é gerado através da empatia e acolhimento, para os que se mantiveram próximos.
Estão de parabéns todos os atletas que participaram da Delegação da Paraíba; os técnicos que estiveram orientando e transmitindo conhecimento e confiança para a equipe: Layla Santiago, Thiago Brito, Ricardo Guedes e Airton Rodrigues. Também está de parabéns a Federação Paraibana de Tênis, representada por Riva Guedes, Eduardo Nunes e Fabiano Brandão (mesmo de longe, participou de forma atuante durante todos os dias do evento).
É… É Paraíba! É… É Paraíba!!! (esse grito de guerra é para Gabi Coutinho). Ano que vem tem mais! E, quem sabe, uma Copa Nordeste para dar o esquente.
BT no TELESPORTE.
O capitão da delegação paraibana, professor Thiago Brito, esteve nos estúdios do programa, falando um pouquinho sobre beach tennis e sobre a Copa. Obrigada, Capitão!