sexta-feira, 26 de abril de 2024
Saúde 30, abril, 2021

Especialista do Comitê Covid João Pessoa esclarece dúvidas comuns da população sobre as vacinas contra a Covid-19

thumb

A campanha de imunização contra a Covid-19 no Brasil teve início em janeiro deste ano e, desde então, o método tem se mostrado bastante eficaz na prevenção à doença. Ainda assim, existem questionamentos em torno das vacinas, como possíveis reações, quem pode e quem não pode tomar o imunizante e em quais condições ele deve ser evitado. A Prefeitura de João Pessoa, que superou a marca de mais de 226 mil doses aplicadas, conta com o Comitê Covid-19, com especialistas para esclarecer as dúvidas mais comuns da população.

Quem preside o órgão é o médico Fernando Chagas, que explica a fórmula das duas vacinas usadas na campanha de imunização da Prefeitura de João Pessoa, a Coronavac, do Instituto Butantan, e a Astrazeneca, da Oxford, que não oferecem qualquer risco para quem tem algum tipo de alergia alimentar, por exemplo. “Uma é composta por um vírus inativo e a outra por um pedaço do Coronavírus dentro de outro vírus chamado Adenovírus, que não possuem proteínas de leite, ovo ou qualquer substância que se que ofereça risco à população”, disse.

Quem toma alguma das duas vacinas, normalmente pode sofrer apenas pequenas reações, que são eventos comuns a aplicação de qualquer imunizante, alerta Fernando Chagas. “Podem ser dores no local da aplicação, febre, dor no corpo, moleza, que, geralmente, vai durar em torno de dois a três dias. E quando aparecem, são sintomas provocados como resposta do nosso corpo a um microorganismo estranho”, explicou.

Pessoas com doença respiratória como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, em tratamento de tuberculose ou de câncer podem se vacinar normalmente. A vacina deve ser evitada ou adiada quando a pessoa apresentar sintomas de síndromes gripais, como febre, dor no corpo, dor de cabeça, coriza ou problema respiratório, porque pode ser, inclusive, a própria Covid-19. Nesse caso, a vacinação só pode ser feita 30 dias após o aparecimento dos sintomas. Fernando Chagas aconselha a pessoa realizar exame que possa diagnosticar a causa dos problemas para que a vacinação aconteça com segurança.

Fonte: SECOM/JP

Foto: SECOM/JP