Considerando graves acidentes ocorridos em João Pessoa em horários avançados da noite, o vereador Coronel Sobreira (MDB) apresentou um Projeto de Lei Ordinária que avaliará horários de funcionamento para semáforos e pardais. Para o parlamentar, o tema que foi discutido nesta terça-feira (18), na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), é pauta de trânsito e de segurança pública.
Os episódios trágicos envolvendo as famílias Ramalho e Guedes e dos motoboys Kelton Marques e Igor Caetano, segundo o vereador, são parte do que o motivou para o Projeto. Para ele, trata-se de uma questão de segurança pública e de trânsito. Ele enfatizou que, parando no semáforo após determinados horários, os motoristas acabam se vendo no dilema de ultrapassar no pardal, no semáforo, e ser autuado ou aguardar, podendo ficar vulneráveis a crimes.
“Esse Projeto vai para discussão e análise nas Comissões. Sendo aprovado, vai ainda para sanção municipal, em que os órgãos municipais, sobretudo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), vão avaliar. É algo que os órgãos institucionais de João Pessoa precisam pensar a respeito, para que as pessoas não sejam vítimas de autuações injustas e nem sejam molestadas”, explicou.
Sobreira disse perceber que segurança pública, saúde e educação são pautas frequentes e, consequentemente, importantes em todo governo. “Nós, como vereadores, conhecemos os problemas da cidade e precisamos fazer com que os munícipes possam ser bem atendidos pela legislação e possam usufruir de uma cidade mais justa, mais solidária”, enfatizou.
Os colegas parlamentares Rebeca Sodré (União) e Carlão (PL) parabenizaram Sobreira. Rebeca afirmou que é um dilema que vivemos todos os dias, especialmente após as 22h: “Ficamos preocupados. Paro no sinal ou passo? E se eu ficar parada no sinal? Deve ser feito esse levantamento”. Já Carlão enfatizou, ainda, a importância de averiguar a possibilidade de rever autuações de meses passados.
O Coronel Sobreira asseverou que segurança pública e trânsito são preocupações dos vereadores e pediu o acompanhamento das Comissões, a fim de averiguar possíveis gargalos e legalidade.
Fonte – SECOM-CMJP
