Presente ao Congresso Nacional do PSOL, em Brasília, Tárcio Teixeira, que representou a Paraíba, informou que o partido formou uma comissão para analisar e responsabilizar os envolvidos na confusão que terminou em agressões físicas.
“O PSOL não passa pano em violência. Tanto foi uma questão pontual, que o congresso teve sequência sem novas intercorrências”, declarou em nota encaminhada à imprensa.
Tárcio afirmou que entre os envolvidos no caso está Roberto Robaina (PSOL-RS), que é do agrupamento político que deu o aval para filiação de Chico Nazário, ex candidato a prefeito de Caaporã, na Paraíba.
“Chico quer ser novamente candidato em 2024, mas agora pelo PSOL, mas já adianto, se depender de mim, o partido não terá essa figura como candidato na cidade, ele fez a campanha de Pedro Cunha Lima (PSDB) e de Aguinaldo Ribeiro (PP) no pior momento do povo brasileiro (2022)”, destacou.
E complementou: “Esse cara não tem o perfil do PSOL, é um oportunista que precisa arrumar um partido com a cara dele”.
Por fim, Tárcio Teixeira avaliou que a confusão foi pontual e não pode apagar a importância dos muitos aspectos debatidos e aprovados no Congresso do PSOL.
Ele citou a eleição de Paula Coradi para a presidência do PSOL, além de uma nova maior “que tem o perfil de ampliar a unidade do campo popular para derrotar a ultradireita nas próximas eleições em nosso país”.
Entenda o caso – A historiadora Paula Coradi, eleita presidente da legenda até 2026, faz parte do grupo liderado pelo deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, que apoia o governo do presidente Lula (PT).
A outra ala, Movimento Esquerda Socialista, prega uma vertente mais independente ao governo, e tem como líderes, as deputadas federais Sâmia Bomfim (SP) e Fernanda Melchionna (RS).
O grupo ainda acusou que a ala próxima a Boulos, a Primavera Socialista, de querer alterar o regimento da legenda para tentar controlar os cargos mais importantes na direção da legenda.
Fonte – Blog Sony Lacerda